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Reabertura de igrejas e templos religiosos causa polêmica no Amazonas e projeto poderá ser vetado

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Bastidores
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Projeto polêmico aprovado nesta quarta-feira (6), na Assembleia Legislativa do Amazonas, que permitirá a reabertura de igrejas e templos religiosos como atividades essenciais no período da pandemia do coronavírus, poderá ser vetado pelo governador Wilson Lima. O PL é de autoria do deputado João Luiz.

De acordo com o governador, as atividades continuarão suspensas “Está suspensa a realização de eventos que gerem aglomeração de pessoas, o que inclui cultos religiosos”.

Igrejas católicas fechadas

Quem se manifestou contrário a aprovação do projeto e manterá as igrejas fechadas, foi a Arquidiocese de Manaus, que vai manter suspensas suas atividades como:  reuniões, encontros formativos e missas para o público. As missas prosseguirão, mas via redes sociais.

O arcebispo Dom Leonardo Steiner, afirma que a “Igreja Católica sabe do seu serviço essencial para a sociedade, dos municípios que formam a Arquidiocese, pelo anúncio da palavra e pelas celebrações. Ela tem consciência de sua presença samaritana e salutar. Ela será sempre cuidadora das pessoas, especialmente dos mais abandonados na sociedade, e da saúde psíquica, corporal e espiritual”, porém “Na sua missão de anunciar a Jesus e o seu Reino, ela continuará a incentivar o distanciamento social como meio de preservar a saúde do nosso povo”.

Adventistas mantém isolamento

Quem também já notificou que continuará com seus templos fechados, foi a Igreja Adventista. O anúncio foi feito pelo presidente da Igreja Adventista para a Região Noroeste do Brasil, pastor Sérgio Alan Alves Caxeta, nesta quinta-feira (7).

“A decisão é da sede da igreja para os estados mencionados acima. Todos os templos permanecerão fechados para cultos e reuniões públicas. Alguns templos estão abertos apenas para recebimento de doações para serem levadas a famílias carentes”, disse o pastor Sérgio.

Reação nas redes

Em uma enquete realizada pelo Portal Tucumã nas redes sociais, com 1,4 mil votos, 59% das pessoas se mostraram contra a liberação e outras favoráveis e 41% favoráveis.

Em um dos comentários de um seguidor que se mostrou contra a aprovação, ele escreveu que se “as pessoas tem fé”, elas podem exercê-la em qualquer lugar.

Outro seguidor se diz a favor e que as pessoas precisam buscar a “presença de Deus” nas igrejas.

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