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‘Redução no imposto de bicicleta pode comprometer geração de emprego e renda’, diz Adjuto Afonso

A redução do imposto de bicicleta foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido)
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Manaus – A notícia da redução do imposto de importação de bicicletas de 35% para 20% até o final do ano gerou preocupação em todas as classes do estado. É mais uma medida do Governo Federal que prejudica o Polo Industrial de Manaus (PIM). O deputado Adjuto Afonso (PDT) diz que a ação reflete também diretamente em novos investimentos, referindo-se à empresa francesa Michelin, que há quatro anos adquiriu a fábrica de pneus brasileira Levorin, que produz pneus para Motos e Bicicletas e que, no final do ano passado, anunciou investimento de R$ 100 milhões entre 2021 e 2024 na fábrica de Manaus.

“Uma notícia dessa frusta qualquer empresa internacional que queira investir na região. No final de 2020 a Michelin anunciou a segunda fase do plano de expansão da empresa em nossa região, e que a iniciativa deveria gerar mais 250 empregos, o que aumentaria para 26% o total de funcionários locais na fábrica. Atualmente, segundo a mídia local, a Michelin emprega 367 trabalhadores. Como confiar num mercado montanha russa que a qualquer momento pode despencar?”, avalia o deputado Adjuto Afonso.

A empresa compra matéria-prima do interior do Estado, o látex, produzido na região do Amazonas, que garante o sustento de famílias que trabalham com o produto. “Sempre defendi esse segmento que gera emprego e renda para nossa gente do interior. Fui, inclusive, um dos autores do projeto que criou a subvenção da borracha, ainda em meu primeiro mandato. Então, uma medida dessa do Governo Federal, mexe com toda essa estrutura de subsistência de pessoas que precisam”, reafirma o deputado.

O setor de produção de bicicletas emprega aproximadamente 14 mil trabalhadores no PIM, que correm o risco de desemprego caso o governo federal não recue da decisão. De acordo com a publicação no DOU, a redução será da seguinte forma durante o ano corrente: de 35% para 30% em março; de 30% para 25% em julho; e de 25% para 20%, em dezembro.

Com informações da Assessoria
Foto: Ney Xavier

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