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Renan Calheiros, conhecido por envolvimento em casos de corrupção, será relator da CPI da Covid-19

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi confirmado como relator da CPI da Covid-19; O parlamentar é conhecido por envolvimento em escândalos de corrupção
Renan Calheiros será o relator da CPI da Covid-19
Renan Calheiros será o relator da CPI da Covid-19

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), conhecido pelos escândalos provocados pelo envolvimento em episódios de corrupção, foi confirmado como relator da CPI da Covid. A informação foi divulgada a na manhã desta sexta-feira (16) pela assessoria de imprensa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que assumirá a vice-presidência do colegiado. O senador Omar Aziz (PSD-AM) será o presidente da comissão de investigação. Ainda de acordo com a assessoria de Randolfe, a formação deve ser validada em um reunião com os membros da CPI nesta tarde.

O colegiado vai apurar se o governo federal cometeu irregularidades na conduta da pandemia, principalmente no colapso registrado em Manaus, que enfrentou falta de oxigênio e outros insumos hospitalares. A investigação também deve apurar desvios de recursos federais nos repasses a estados e municípios.

Os senadores ainda precisam decidir se a CPI trabalhará de forma remota, semipresencial, ou totalmente presencial. Renan Calheiros afirmou ao Congresso em Foco que essa discussão está sendo usada pelo Planalto para ganhar tempo e “empurrar com a barriga” a investigação.

“Não haverá problema algum em fazer semipresencial. A maioria das coisas em CPI podem ser feitas remotamente”, disse o emedebista na última quarta-feira (14).

O senador Omar Aziz, também na quarta-feira, afirmou que a comissão deve se valer de todos os protocolos sanitários e da tecnologia para começar as atividades o quanto antes. “Esta comissão tem um perfil mais independente do que pró-governo. O Senado não tem Centrão, é muito independente. Será uma CPI muito isenta, sem procurar crucificar ninguém. Mais voltada para identificar problemas e buscar soluções”, disse.

Histórico de Corrupção

Um conjunto de denúncias de corrupção atingindo Renan Calheiros ocupou as manchetes da imprensa brasileira em 2007. O caso foi chamado de Renangate. Em 19 de fevereiro de 2016, O Supremo Tribunal Federal (STF) recebe um novo pedido de investigação contra Renan Calheiros. O caso tramita em segredo de justiça e teve relação com a denúncia, feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A suspeita é de fraude contábil e tributária.

Em 1º de dezembro de 2016, oito dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal aceitaram a denúncia e Renan Calheiros virou réu em um ação penal pelo crime de peculato.

Durante as investigações do mega escândalo de corrupção da Petrobras, pela Operação Lava Jato, Renan foi citado pelo ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, que aderiu à delação premiada.

Em 7 de junho de 2016, o Procurador-Geral da República pediu a prisão de Renan Calheiros, juntamente com a do senador Romero Jucá e do ex-presidente José Sarney.

Em final de abril de 2016, a relatora da Operação Zelotes, ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para apurar suposto envolvimento do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do senador Romero Jucá, com a venda de emendas a medidas provisórias relacionadas ao setor automotivo editadas pelo governo federal. 

Com informações via Congresso Em Foco
Foto: Divulgação

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