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Ricardo Salles pode ser investigado criminalmente após quebra de quarentena

O ministro do meio ambiente, Ricardo Salles estaria em frequentando eventos presenciais em Brasília depois de 8 dias de seu diagnóstico de covid-19
Ricardo Salles pode ser investigado criminalmente após quebra de quarentena
Ricardo Salles pode ser investigado criminalmente após quebra de quarentena

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tornou-se alvo de 2 pedidos de investigação na PGR (Procuradoria Geral da República). As ações pedem que um inquérito criminal seja aberto contra o ministro por ter participado de aglomerações apenas 8 dias depois de ser diagnosticado com covid-19.

Os pedidos foram protocolados pelos deputados Alexandre Padilha (PT-SP) e Elias Vaz de Andrade (PSB-GO). Os textos se baseiam em uma reportagem do Estadão, publicada nesta terça-feira (23), que mostra Ricardo Salles em eventos presenciais em Brasília depois de 8 dias de seu diagnóstico de covid-19.

Salles teve resultado positivo para coronavírus em 16 de fevereiro, após sentir sintomas típicos da infecção. Em eventos com a FPA (Frente Parlamentar Agropecuária) e no Palácio do Planalto, ele chegou a fazer um discurso sem máscara.

Padilha pediu que o ministro seja investigado com base na lei 13.979, que fala sobre as medidas de segurança que devem ser seguidas para evitar a disseminação do coronavírus no país. “Além de querer ‘passar a boiada’ na destruição das leis ambientais, o ministro Ricardo Salles parece querer passar covid-19 para todos que encontra, crime sanitário explícito que precisa ser impedido”, afirma o deputado na ação.

Já Andrade apresentou uma notícia-crime na qual cita a portaria nº 20, de 18 de junho de 2020, que diz que qualquer trabalhador tem que se afastar por 15 dias de suas atividades após diagnóstico de covid-19. O deputado também afirma que Salles colocou em perigo a vida de outras pessoas.

Não resta dúvida de que o representado praticou as condutas típicas e antijurídicas previstas no Código Penal, mais especificamente as correspondentes a de Perigo para a Vida ou saúde de outrem (art. 132 do CP), Infração de medida sanitária preventiva (art. 268 do CP)”, diz ele no pedido de investigação.

Em nota ao Estadão, o ministro afirmou que foi “liberado pela equipe médica” e que, portanto, não teria cometido nenhum crime. A PGR vai decidir se instaura ou não um inquérito de investigação criminal contra o ministro do Meio Ambiente.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo/Poder360
Foto: Divulgação

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