Manaus (AM) – A rivalidade entre os paraenses e amazonenses não é de hoje. E dessa vez, claro que a escolha da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em realizar a partida entre Brasil e Uruguai, pelas Eliminatórias para a Copa do Catar (2022), deixou alguns dos vizinhos chateados, afinal, o jogo teve público.
De tão incomodado com a escolha da CBF, o morador de Belém tentou insultar os manauaras chamando a capital amazonense de “fim de mundo”.
É verdade. Manaus é mesmo distante dos demais Estados. Mas isso não é problema para os amazonenses que entendem que as estradas são os rios e que isso foi somente uma ira momentânea, já que após ter vivido dias de luto por conta da pandemia da Covid-19, Manaus foi agraciada com a presença da Seleção Brasileira que nos presenteou com gols de Neymar, Raphinha (duas vezes) e Gabigol.
A presença de público só foi possível devido o Amazonas ter aplicado 251 mil doses de vacinas contra a Covid-19 e ter 47,3% da população completamente imunizada com as duas doses do imunizante. Além disso, o Estado registrou três dias consecutivos sem mortes pelo novo coronavírus e continua realizando uma forte campanha para atrair a população para participar do esquema vacinal.
Os torcedores de Manaus saíram satisfeitos com a conquista na Arena Amazônia, em Manaus, palco da partida entre Brasil e Uruguai, que goleou o adversário nessa quinta-feira (14). O estádio foi construído para a Copa do Mundo de 2014, tem capacidade para receber 44.300 pessoas sentadas, porém, neste evento teste contou com um público de 35 %.
Vale destacar que o governador do Amazonas, Wilson Lima, é natural do município de Santarém, no Pará.
