(Foto: Jorge Saenz / AP)
Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão e empresário Roberto de Assis, presos desde 6 de março em Assunção, no Paraguai, podem ter o caminho livre para retornar ao Brasil no inicio de setembro. A desistência do Ministério Público em apresentar novas queixas contra a dupla permite que eles sejam soltos após seis meses de prisão preventiva, prazo máximo previsto nas leis do País.
O MP solicita que os dois sejam colocados em liberdade condicional, podendo retornar ao Brasil. A petição propõe algumas exigências aos dois ex-jogadores, incluindo o pagamento de um total de US$ 200 mil de multas, que terão de ser avaliadas pelo juiz Gustavo Amarilla. A audiência ainda não está marcada, mas deve ocorrer semana que vem.
Eles também afirmam que não encontraram, durante a investigação, nenhum indício de que Ronaldinho “tenha participado do planejamento da obtenção dos documentos irregulares”, mas ressaltam que isso “de maneira alguma o exime da responsabilidade de ter domínio e decisão do uso de instrumentos que são de aspecto pessoal”.
O Ministério Público permite a volta dos dois ao Brasil e sugere as seguintes penas para apreciação do juiz Gustavo Amarilla, que precisará ratificá-las e poderá também incluir outras obrigações:
Para Roberto de Assis:
Liberdade condicional de 2 anos;
Pagamento de multa de US$ 110 mil (R$ 596 mil);
Declaração de residência fixa no Brasil onde possa ser encontrado;
Comparecimento a cada três meses ante uma autoridade judicial no Brasil.
Para Ronaldinho:
Liberdade condicional de 1 ano;
US$ 90 mil de multa (R$ 487 mil);
Declaração de residência fixa no Brasil onde possa ser encontrado;
Comparecimento a cada três meses ante uma autoridade judicial no Brasil.
Com informações do SuperFC / O Tempo