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Seis PMs são afastados do serviço operacional após mortes em Paraisópolis

Imagem: Reprodução TV Globo

A Polícia Militar de São Paulo afastou das ruas seis policiais que participaram na ação que acabou com nove jovens mortos na favela de Paraisópolis, na zona Sul da capital paulista. Utilizando o termo “preservados”, para se referir a transferência dos agentes para serviços internos administrativos, A Polícia Civil e a Corregadoria da PM investigam a ação. O afastamento foi pedido pelas ouvidorias de ambas as polícias do Estado.

O porta-voz da PM paulistana, tenente coronel Massera, afirmou que, até o momento, não há indícios de erros na ação policial. A ocorrência teria começado após uma dupla em uma motocicleta atirar contra uma guarnição militar e fugir em direção ao baile funk que era realizado na comunidade.

Parentes das vítimas acusam os PM’s de agredir frequentadores do baile em vielas na comunidade. Segundo pessoas que estavam na festa, as equipes bloquearam os três acessos que serviriam para a dispersão das pessoas, encurralando-as. Vídeos nas redes sociais, supostamente filmados durante a operação, mostram cenas de policiais dando rasteiras e socos em pessoas. Sobre as acusações, a PM afirma que está apurando possíveis excessos.

A Defensoria Pública de São Paulo ofereceu ajuda aos parentes das vítimas e disponibilizou inclusive atendimento domiciliar. Nos próximos dias uma equipe deve realizar um plantão em Paraisópolis para atender moradores da comunidade.

Da redação com informações da Folha

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