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Senador cobra informações do WhatsApp por contas derrubadas do PT

O sistema automático identificou disparos em massa semiautomatizados proveniente de pelo menos nove perfis mantidos pela sigla.
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Brasília – O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquéritos – CPMI das Fakes News – senador Ângelo Coronel, pediu nesta segunda-feira (13), por meio de requerimento, explicações sobre as contas do Partido do Trabalhadores (PT), removidas pelo aplicativo de mensagens, WhatsApp Inc.

O sistema automático identificou disparos em massa semiautomatizados proveniente de pelo menos nove perfis mantidos pela sigla.

Na propositura são pedidos os sigilos dos registros de criação, de conexão e de acesso das contas e grupos removidos no mês de junho pela plataforma. Segundo informações prévias do WhatsApp, as contas e grupos faziam disparos de spam político em massa, com uso de aplicativos e ferramentas externas.

Na justificativa, o senador diz que a prática já vem sendo debatida nas reuniões da Comissão e que esse tipo de serviço deve ser combatido, independente do conteúdo enviado. “É importante ressaltar que o uso destas ferramentas vem sendo debatido
nesta CPMI e o próprio Whatsapp já acionou a justiça brasileira para proibir o uso destas ferramentas em sua plataforma. Além disso, a empresa vem comunicando esforços no sentido de evitar o uso do serviço como canal de disseminação de mensagens em massa, independentemente de seu conteúdo”, escreveu o senador no corpo do documento.

Ainda no requerimento, o parlamentar ressalta que é importante saber os reais motivos para exclusão das contas. “Acreditamos que a CPMI das Fake News deva ter acesso às contas e às razões que levaram à remoção. Ao mesmo tempo que é necessário garantir a segurança dos usuários e o uso correto das ferramentas que a tecnologia oferece, é preciso também assegurar a livre
circulação de ideias, a liberdade de expressão e de manifestação do pensamento”, justificou o senador Ângelo Coronel.

O requerimento será votado em sessão plenária.

Leia mais: Deputados pedem demissão de assessor especial de Bolsonaro

‘Gabinete do ódio’

Os deputados federais Orlando Silva (PCdoB-SP) e Marcelo Freixo (PSol-RJ) acionaram o Comitê de Ética da Presidência pedindo a demissão de Tercio Arnaud Tomaz, assessor especial de Jair Bolsonaro. As informações são de que o assessor movimentava uma das 88 contas de apoio ao presidente, bloqueadas na semana passada, por não seguirem a política de uso da rede social.

Nas redes sociais, Freixo disse que as dezenas de páginas derrubadas pelo Facebook estão relacionadas ao ‘gabinete do ódio’. “Tercio Arnaud é a pessoa que operava essas páginas no horário do seu expediente, trabalhando dentro do palácio. (…) Ele é pago com dinheiro público para produzir fake news durante o horário de trabalho. Isso é completamente inaceitável”, escreveu, afirmou Freixo em um vídeo publicado no Twitter.

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