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Senador Plínio Valério defende impostos mais caros para ricos no Brasil

Taxar os mais ricos para financiar política social no Brasil elevaria o PIB em 2,4%, diz estudo da USP

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) defende a instituição do imposto sobre grandes fortunas (PLP 183/2019), já previsto na Constituição. O Projeto de sua autoria está pronto para ser votado no Senado. Um estudo publicado pela Universidade de São Paulo (USP) fortaleceu a proposta do senador, ao afirmar que taxar os muito ricos (que querem colaborar mais) para financiar programas de baixa renda faria o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescer 2.4%.

“Essa pesquisa da USP, é fantástica. Transferir apenas um pouquinho do pessoal que está no topo da pirâmide, os mais ricos, 1% dos brasileiros que possuem 25% da renda nacional, ajudaria muito no crescimento do nosso país. O pobre gasta mais que o rico no consumo. O pequeno trabalhador, você e eu, somos os mais tributados”, afirmou o senador.

Para Plínio, o imposto é uma forma de os bilionários retribuírem aos contribuintes brasileiros, especialmente aos mais pobres, o dinheiro gasto pelo Estado para construir a infraestrutura usada ao longo dos anos para enriquecerem. Além disso, o valor arrecadado será útil nesse momento de pandemia.

“Por isso, nós vamos insistir em nosso projeto. Tenho seis anos para pressionar no Senado e com esse estudo técnico, ficou melhor ainda. Nossa proposta está cada vez mais forte”, completou.

Sobre a pesquisa

O estudo conduzido pelo Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made-USP) apontou os seguintes resultados:

  • Aumentar impostos do 1% dos mais ricos para transferir R$ 125 por mês para os 30% mais pobres pode aumentar 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB);
  • Identificou que os 10% dos mais pobres gastam 87% de sua renda com consumo, enquanto o 1% dos mais ricos só gastam 24%;
  • Informou o efeito do auxílio emergencial nos mais pobres e identificou que cada R$ 100 pagos pelo programa gerou um aumento de R$ 140 na renda.

Pesquisa completa: https://bit.ly/3qGUnI0

*Texto: Karol Maia

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