Manaus (AM) – A venezuelana Tereza de Jesus Hernandez Beomon, de 37 anos, pagou um homem para matar a nora Yeimy Yenileth Vargas Rodríguez, de 27 anos, que também era venezuelana. A sogra não teria aceitado o relacionamento que o filho tinha com Yeimy, pelo fato do menino ter apenas 16 anos.
Determinada a pôr um fim no namoro, Tereza pagou R$ 300 para Andres Munõz matar a jovem. Com o dinheiro, o assassino de aluguel fugiu para Boa Vista (RO), onde foi pego pela polícia e confessou o crime.
A história foi esclarecida pela delegada Déborah Barreiros, da Delegacia Especializada em homicídios e Sequestros (DEHS), durante coletiva realizada na tarde desta segunda-feira(18).
O autor do assassinato está preso desde a última terça-feira (12). De acordo com a delegada, testemunhas da vizinhança contaram que Tereza e a nora viviam brigando uma com a outra. Em um dos conflitos, a sogra chegou a puxar uma faca para Yeimy, em via pública, para ameaçá-la.
Como eram vizinhas, Tereza foi presa na mesma rua onde a vítima morava e foi morta.
Para a polícia, Tereza negou ter encomendado o homicídio de Yeimy, e alegou, inclusive, que ambas viviam harmonicamente.
“A Tereza sempre foi uma linha de investigação nossa, porque as pessoas que ouvimos sempre nos contaram dessa rixa entre as duas. Essa desavença entre elas acontecia na frente de todo mundo, então nós já tínhamos esse lastro investigatório e só foi corroborado depois da prisão do Andreas, que acabou confessando o crime, o que nos levou até a prisão temporária de Tereza”, comentou a delegada.
Embora já tenha sido ouvido informalmente, o adolescente vai passar por oitiva oficial e está sob custódia da polícia. O caso é considerado solucionado pela delegacia.
Como aconteceu
A venezuelana de 27 anos, Yeimy Yenileth Vargas Rodriguez, foi encontrada morta na tarde da última terça-feira (5), dentro da casa onde morava, no bairro Mauazinho, na zona Leste da capital.
A casa estava revirada e o corpo da mulher tinha 11 marcas de facadas, e indícios de que houve luta corporal na tentativa de sobreviver ao atentado.
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