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Soluções incrementam setor imobiliário mesmo durante a pandemia

Os financiamentos imobiliários continuam fluindo, mas as vendas diminuíram.

Para evitar a proliferação do coronavírus, a circulação de pessoas nas ruas está cada vez mais restrita. Além disso, diversos setores estão precisando se adaptar para continuar suas atividades. No imobiliário, por exemplo, os condomínios já estão mudando as rotinas, fechando áreas comuns, restringindo acesso à elevadores e cancelando assembleias de moradores.

Em paralelo, comprar ou alugar uma nova casa ou apartamento pode ficar mais difícil, com o impedimento da realização de etapas presenciais do processo. A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM) filiada à Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), juntas estudam, por meio de reuniões com outras instituições de todo Brasil os impactos e as soluções que poderiam amenizar os efeitos da crise.

Segundo o presidente da Ademi-AM, Albano Maximo, os financiamentos imobiliários continuam fluindo, mas as vendas diminuíram. “O setor diminuiu, mas continua ativo. É certo que além da diminuição da atividade os lançamentos previstos irão aguardar o desenrolar da crise para serem reposicionados”, afirmou.

Em algumas regiões como Porto Alegre, Santa Catarina, Goiás e Ceará as atividades foram suspensas pelos governos municipais e estaduais. Nestes locais já está havendo a flexibilização das restrições.

Albano Maximo afirma que no Amazonas não há, ainda, paralisações de obras, mas informa que medidas de segurança estão sendo tomadas.

“Há uma unânime opinião de que podemos manter as atividades e ainda sermos vetores de educação e suporte para passarmos por esta crise. As empresas estão adotando procedimentos para diminuir o contágio e os sindicatos têm tido papel fundamental na discussão e aplicação destas medidas”, informou.

Vendas

Nas vendas de imóveis, segundo o presidente da Rede de Imóveis da Amazônia (Rimam) e vice-presidente da Ademi-AM, Hélio Alexandre, as imobiliárias estão atuando de forma diferenciada, contato apenas via internet, telefone e skype. As vendas continuam, tendo em vista que a Caixa Econômica Federal, fomentadora da habitação, não paralisou as atividades, mas readequou o atendimento.

Hélio Alexandre ainda reforçou que todos os trâmites para compra de imóvel estão funcionando, mas são barrados nos cartórios, já que paralisaram os serviços de atendimentos impossibilitando a conclusão das vendas.

“Os cartórios paralisaram em todo o país, no Amazonas também, alguns poucos estão apenas com trabalhos internos ou com agendamentos”, disse Alexandre.

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