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Trabalhador assassinado durante assalto a ônibus em Manaus era jovem aprendiz e indígena da etnia Sateré-Mawé

O jovem Melquisedeque Santos do Vale, natural de Manaquiri (AM), estava feliz e almejava se desenvolver profissionalmente

Manaus (AM) – O jovem Melquisedeque Santos do Vale, de 18 anos, morto durante um assalto a ônibus do transporte coletivo da linha 444, na noite desta quinta-feira (16), era natural de Manaquiri, distante cerca de 166 km da capital, Manaus. Ele era indígena da etnia Sateré-Mawé e estava trabalhando em seu primeiro emprego, iniciado há cerca de uma semana.

O jovem estava muito feliz e realizado com o emprego na loja de departamentos Bemol, situada na Torquato Tapajós e, inclusive, havia postado nas próprias redes sociais o dia de hoje no trabalho, quando recebeu uma cesta natalina, que foi encontrada pelos peritos dentro da mochila dele, próxima ao corpo.

Uma pessoa da família contou que Melquisedeque tinha muitos planos e já sabia, inclusive, o que iria comprar com o primeiro salário, que já aguardava com entusiasmo.

Ele saiu de seu município com o sonho de arrumar um emprego, quando conseguiu ficou muito feliz e tinha planos de crescimento dentro da empresa em que começou a trabalhar na última quinta-feira (9).

O jovem estava morando com familiares no bairro compensa e, todos os dias fazia o mesmo percurso. Ele pegava um coletivo e descia no terminal de integração da avenida Constantino Nery, no T1, e pegava um outro ônibus até o bairro.

O crime

Melquisedeque Santos do Vale, de 18 anos, foi morto, no final da tarde desta quinta-feira (14), por volta das 19h30, durante um assalto a ônibus, que ocorreu no transporte coletivo da linha 444, com sentido Centro de Manaus.

Três criminosos disfarçados de trabalhadores subiram no coletivo na avenida Torquato Tapajós e anunciaram o assalto.

Após tomarem os pertences dos passageiros, abordaram o jovem aprendiz, que entregou o aparelho celular, mas, ainda assim, um dos bandidos apontou a arma, calibre 12, na cabeça de Melquisedeque e baleou, levando o jovem à óbito, na mesma hora.

Policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) estiveram no local do crime, para coletar dados que levem aos três homens que embarcaram no transporte coletivo para cometer os crimes.

As vítimas relataram ter visto dois deles com arma, mas a PM acredita que o trio todo possuía arma de fogo. Até a publicação desta matéria ninguém havia sido preso. Todos os passageiros foram vítimas do assalto, contudo, o jovem Melquisedeque foi baleado, de forma fatal. Todos os passageiros lamentaram a morte do jovem.

O corpo da vítima foi removida para o Instituto Médico Legal (IML), que posteriormente deve ser entregue aos familiares para o velório e sepultamento.

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