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O período de quarentena provocado pela pandemia em função da Covid-19 tem mudado definitivamente a forma como as empresas se mantêm em operação. Além dos cuidados com as medidas de segurança, higiene e prevenção, a testagem para verificar a imunidade ao novo coronavírus de profissionais que estão na linha de frente e por este motivo estão mais expostos aos vírus, também passou a ser realizada como medida de precaução.
De acordo com Sara Reis, gerente de Recursos Humanos da Mamute Conservação, Construção e Pavimentação Ltda, empresa responsável por parte dos serviços de limpeza pública em Manaus, a preocupação da empresa em investir neste tipo de cuidados surge também pela ausência de testagem em massa no Brasil, problema que segundo especialistas em infectologia é uma das grandes falhas para se combater a disseminação do coronavirus.
Ela explica que o processo da coleta do sangue em seus funcionários foi dividida em duas etapas. A primeira foi realizada na última segunda-feira, (18), na sede da Mamute para um primeiro grupo de funcionários de forma espontânea. “Eles tiveram que preencher um questionário com informações de identificação e eventuais sintomas. O sigilo é garantido aos participantes que serão informados e orientados quanto ao resultado do teste”, explica.
Segundo ela, as perguntas do questionário foram feitas por um profissional especializado que precisou entrevistar o paciente para conhecer o seu histórico. “Tem que saber se ele tem familiar infectado, se teve contato com pessoas infectadas. Esse conjunto de informações ajuda a interpretar o resultado do teste”, afirma.
A gerente explica que ainda que a empresa procura por meio de um levantamento verificar as condições de cada gari afastado para que após essa identificação, o exame possa ser aplicado. “Muitas vezes os garis procuram assistência médica e recebem um atestado por suspeita de Covid. Os que estão com atestado por mais de quinze dias estamos fazendo o acompanhamento para liberação dos exames”, diz Sara. A testagem será realizada, com intervalo de 14 dias, para comparação e verificação da intensidade de transmissão da doença.
Com informações da Assessoria