Mundo – O brasileiro identificado como Kassem Mohamad Hijazi, de 49 anos, suspeito de tráfico internacional de drogas e de lavar milhares de dólares oriundos de atividades ilícitas foi extraditado do Paraguai para os Estados Unidos na última sexta-feira (8).
Hijazi foi preso em 24 de agosto do ano passado em uma operação coordenada pelo promotor paraguaio Marcelo Pecci.
O promotor acabou assassinado meses depois, em maio deste ano, quando estava em lua de mel em uma ilha caribenha perto da cidade de Cartagena, na Colômbia.
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De acordo com o comunicado da Decameron Hotels, onde Marcelo Pecci estava hospedado, ele foi atacado por pistoleiros em jet skis quando estava na praia.
Conforme a imprensa paraguaia, entre os suspeitos do crime está a maior facção do crime organizado paulista e tanto o FBI quanto a agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA) consideram que a operação que resultou na prisão do brasileiro pode ter sido uma das razões pelas quais os criminosos ordenaram a morte de Pecci.
Lavagem de dinheiro
Segundo a imprensa paraguaia, o brasileiro realizava transações comerciais fraudulentas por meio do sistema financeiro nacional e internacional, driblando controles financeiros, inclusive dos EUA, para dar legitimidade à origem ilícita dos recursos.
Hijazi usava uma série de empresas de fachada para movimentar os lucros do crime organizado, que circulavam por países da América do Sul, Europa, China, Oriente Médio e EUA.
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