Além do aumento em alguns materiais escolares, outros itens ficarão mais caros. O transporte escolar terá reajuste entre 6% e 10% para este ano. A alta acompanha a elevação de preço da gasolina e também a mudança no valor do salário mínimo.
De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas, Microempresas e Transportadores Autônomos de Transporte Escolar no Amazonas (Sindetesc-AM), Silvânio Carvalho, o reajuste é necessário, para fechar as contas do fim do mês. “A gasolina ficou mais cara e isso impacta diretamente no nosso serviço. O combustível está sempre aumentando, mas o nosso reajuste acontece apenas no início do ano”, destacou.
Há famílias que pagam entre R$ 90 e R$ 220. O valor final terá um acréscimo de R$ 10. “Sabemos que a situação para alguns dos nossos clientes não está assim tão fácil. Mas, houve um aumento no salário mínimo, ainda que pouco, o que pode ajudar na hora de contratar o transporte escolar para este ano”, comentou Carvalho.
Com dois filhos, um no ensino médio e outro no ensino fundamental, o contador Eduardo Machado informou que “vai apertar os cintos” neste ano para manter os filhos em colégio particular – que também teve reajuste na mensalidade – e também com a condução. “É um gasto necessário. O valor está pesado, mas vamos deixar tudo na ponta do lápis”, enfatizou.
Para conter um pouco dos gastos, a comerciante Juliana Afonso vai deixar a condução da filha apenas na volta do colégio. Segundo ela, o orçamento ficou restrito por conta do reajuste. “Farei um esforço para levá-la à escola porque a ida e a volta não cabe no meu orçamento”, lamentou.
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