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Usando nome de desembargador do AM, criminosos aplicam golpes em Manaus

Criminosos enviam documentos falsos para as vítimas.
Foto: TJAM/Divulgação

Manaus (AM) – Um novo golpe tem sido praticado por criminosos que atuam no estado do Amazonas, e dessa vez, o nome de um desembargador do estado, foi utilizado pelos bandidos, durante a execução dos crimes, conhecidos como “Golpe do Alvará” ou “Golpe dos Precatórios”.

As quadrilhas encaminham documentos por e-mail ou por aplicativos de mensagens, informando que o destinatário possui dinheiro para receber, mas para que isso aconteça, e o valor seja liberado, a vítima do golpe teria que “efetuar o pagamento do Alvará”, o que geralmente está ligado a ações para recebimento de dividas.

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O nome do diretor da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam) e decano da Corte Estadual de Justiça, Desembargador João de Jesus Abdala Simões, foi usado pelos criminosos, para dar maior credibilidade ao golpe aplicado. Em nota, o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM) alerta sobre o golpe, e informa que já comunicou as autoridades policiais competentes a respeito do assunto para as devidas providências e medidas cabíveis.

Confira a nota na integra:

“A Presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas alerta a sociedade para o chamado “Golpe do Alvará” ou “Golpe dos Precatórios” em que quadrilhas têm encaminhado documentos por e-mail e WhatsApp informando que o destinatário possui dinheiro a receber e para liberação do valor teria que “efetuar pagamento de Alvará”, geralmente ligado a processos de Precatórios.

A fim de proporcionar um ar de “legitimidade” ou “autenticidade” ao documento essas quadrilhas vêm utilizando indevidamente o nome do Desembargador João de Jesus Abdala Simões, diretor da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam) e decano desta Corte Estadual de Justiça, que já comunicou as autoridades policiais competentes a respeito do assunto para as devidas providências e medidas cabíveis.

O Tribunal alerta que a Central de Precatórios não entra em contato com os credores e que a ordem de pagamento de valores a serem repassados obedece a critérios técnicos, cuja intimação é realizada via advogado autorizado para atuar no processo ou por meio dos canais oficiais institucionais – o Diário da Justiça Eletrônico (DJE) e o portal da Corte (www.tjam.jus.br). Nada é feito por meio de ligações telefônicas ou via mensagens de WhatsApp e/ou outros aplicativos, assim como os pagamentos de Precatórios não são feitos por Alvarás.

A Presidência do TJAM orienta, ainda, que qualquer cidadão que receba documento suspeito por e-mail ou WhatsApp, em especial com solicitação de pagamento para fins de liberação de valores devidos por conta de Precatórios, envolvendo o nome do TJAM ou de algum de seus magistrados, que entre em contato com a Central de Precatórios do Tribunal, através do telefone (92) 2129-6636 para orientações ou fale com o seu advogado constituído nos autos.”

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