Uma operação da Polícia Militar na Vila Cruzeiro, comunidade na Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou pelo menos 13 mortos. Segundo a polícia, 11 eram suspeitos de integrar o tráfico de drogas, e um deles é membro do Comando Vermelho no Amazonas (CV-AM), que estava escondido junto com a cúpula da facção no estado carioca.
Uma outra vítima era uma moradora, que foi atingida por bala perdida dentro de casa. Um 13º corpo não identificado deu entrada no hospital.
O traficante do CV-AM morto no RJ foi identificado como Roque De Castro Pinto Junior, nascido no Amazonas. Ele é um dos suspeitos de envolvimento no triplo homicídio em um campo de futebol no bairro Compensa, Zona Centro-Oeste de Manaus. E foi preso com outros líderes da facção no Amazonas, em 2018.
Outros mortos
Gabrielle Ferreira da Cunha, 41 anos, foi baleada e morta dentro de casa, na entrada da Chatuba, ao lado da Vila Cruzeiro. Segundo o porta-voz da PM, Ivan Blaz, o mais provável é que ela tenha sido atingida por um disparo de arma de longo alcance.
Patrick Andrade da Silva, o PT, 22 anos
Geovane Ribeiro dos Anjos (“ Pinguim Ou Do Gelo”), 27 anos
Maycon Douglas Alves Ferreira da Silva (“Maiquim”), 29 anos
Carlos Henrique Pacheco da Silva, 23 anos
Leonardo dos Santos Mendonça, 29 anos
Marcelo da Costa Vieira, 33 anos
Sebastião Teixeira dos Santos, 40 anos
Eraldo de Noves Ribeiro, apontado como chefe de tráfico no Pará
André Luiz Filho (Sdq)
Homem não identificado
Corpo não foi identificado
Criminosos
Segundo o coronel Blaz, a operação tem como objetivo a prisão de líderes da facção criminosa que opera na região, no Jacarezinho e Mangueira, também na zona norte. Além disso, eles estão também dando abrigo a criminosos de outros estados como Pará, Rio Grande do Norte, Amazonas e Alagoas. “Entre eles há criminosos do Pará que só este ano já mataram 13 agentes de segurança pública”, informou.
O coronel disse, também, que a participação da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal se explica porque a operação envolve buscas a criminosos de outros estados envolvidos com tráfico de drogas e roubo de carga. “Estão na operação porque há criminosos de outros estados guardados ali na comunidade. São vários crimes, entre eles, tráfico de drogas e roubo de carga. Por isso, se justifica a presença da PRF e PF”, explicou.
Blaz informou, ainda, que as investigações que levaram à deflagração da ação policial hoje já vinham sendo feitas há tempo, mas não especificou quando começaram.
O coronel disse que “é preliminar” dizer quanto tempo ainda vai durar a operação em andamento. “É muito preliminar falar sobre isso agora. A operação ainda está em andamento. Estamos tendo confrontos na área de mata na localidade. O confronto na área de mata está intenso. Estamos falando de um confronto armado em que há armas utilizadas em guerra sendo empregadas”.
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