Manaus – O YouTube atualizou as políticas de remoção de vídeos com informações médicas incorretas relacionadas à cobertura-19 e vai excluir publicações que defendem tratamentos com ivermectina, hidroxicloroquina e outros medicamentos comprovadamente ineficazes contra o vírus. A informação foi divulgada pelo Estadão nesta sexta-feira (16)
Segundo a plataforma, mais de 850 mil vídeos foram retirados do ar por violação às políticas de conteúdo sobre a pandemia.
“A menos que haja contexto educacional, documental, científico ou artístico adequado, uma plataforma passará a remover vídeos que recomendam o uso de ivermectina ou hidroxicloroquina para o tratamento ou prevenção da covid-19, for dos ensaios clínicos, ou que afirmam que essas substâncias são eficazes e seguras no tratamento ou prevenção da doença”, disse o YouTube por meio de nota.
Além disso, o YouTube também informou que não permitir a veiculação de conteúdo sobre uma pandemia que possibilite “sérios riscos de danos” ou divulgar “informações médicas incorretas” que contrariem as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) ou de autoridades locais de saúde.
“As políticas do YouTube sobre um covid-19 estão relacionadas a mudanças em resposta a mudanças nas orientações das autoridades de saúde globais ou locais quanto ao vírus”, destaca.
O chamado “tratamento precoce” ganhou força durante a pandemia em meio a várias defesas de Jair Bolsonaro (Sem Partido). Apesar da insistência do presidente, o método não tem comprovação científica e pode prejudicar o tratamento do paciente contra a Covid-19.
Conteúdos como a cura garantida para a Covid-19, que desencoraja as pessoas de consultar um médico ou buscar orientação médica que o uso de máscara é perigoso ou causa efeitos médicos físicos à saúde foram encontrados na plataforma.
Com informações do Estadão
Foto: Reprodução
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